10 de jul. de 2011

Canto da Liberdade


Canto da Liberdade
Por Emanuelle Nicoly Gomes

O silêncio surdo tocando o orvalho nas folhas de uma arvore seca em plena primavera
A multidão ao redor não consegue aplacar a solidão do coração
Não tenha pena. Tenha orgulho da força de enfrentar o mundo.
Depois de tanto tempo, desabar é o de menos.
A chuva já molhou esse chão seco de amarguras, e aqui já floreceram as mais lindas flores, um jardim de perfeição.
O sol um dia derreterá essas camadas de gelo, e então se revelará a verdadeira fonte de calor que aquece a humanidade.
Pensaram ser o fim, mas é apenas mais um novo começo. Uma nova chance.
A surpresa passará por todos os rostos. E a expressão em suas faces serão lembradas pela eternidade.
Choverá petalas de rosas, de todos os sabores, e quem os provar, verá...
A emoção em toda sua glória dominará a razão.
E os sentimentos, antes guardados na profundeza do ser, virão a superficie, reclamar o tempo perdido.
Lamentos serão ouvidos, mas nenhum coração será jamais partido.
Todas as profecias daquela lágrima se sangue que brotou em seus olhos terão um significado.
Os tormentos de antes apagados, e mergulhando na felicidade, finalmente haverá paz.

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