Violinos arranham a maldita canção
Profanas palavras derramas num cálice de vinho
Questões sombrias de uma alma vazia
O coração dele, em suas mãos, esfria.
A historia não começa assim, e esse não é o fim
Os olhos abertos, do corpo no quarto, relembram o passado
O sorriso doce, o jeito inocente, o corpo ardente
A alma fervente, a loucura em mente, a face de anjo.
A garrafa quase vazia, do Whisky que ele dizia ser o melhor que existia,
jaz no chão junto a uma foto sua
Os vidros no chão cortaram-lhe as mãos e os pés
mas não sente a dor, nem o calor do fogo da lareira acesa
Quanta dor veio daquela vida séculos atrás?
As vozes chamam seu nome, mas você não quer ouvir
Começa a sentir a culpa agora, ou deixa pra depois?
Mais um copo de vinho, para aquecer o coração
Pés no chão senhorita, dance a música horrenda
Que os violinos tocam em seus ouvidos
Dance pela fenda do tempo, e me diga o que fazer
Dance até essa vida apodrecer...
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Nicoly Emanuelle
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