22 de ago. de 2011

As Jovens Almas Mortas


As Jovens Almas Mortas 
Por: Emanuelle Nicoly Gomes

Os campos floridos, a magia da nova estação,
Aquelas antigas emoções voltando, 
Explodindo como canhões na guerra.
Aquelas ruas vazias agora cheias de alegria,
A trizeza das antigas Eras jogadas naquele velho poço.
É uma surpresa encontrar você de novo...
Aquelas passagens eu não usei, queria apenas devolve-las
De alguma forma, eu não sei o que aconteceu,
Acho que me perdi no caminho entre o seu mundo e o meu.
As batidas do sino para lembrar aqueles mortos
Esquecidos naqueles paredes sangrentas, onde eu te perdi...
Nem o tempo pode curar essas feridas abertas em meu coração.
As vezes penso estar vivendo uma mentira, 
Meu lugar é com você, mas fui tão covarde...
Lembro-me do gosto da liberdade 
Que você me obrigou a provar...
E como seria se nunca houvessem acontecido
Aquelas lembranças amargas da dor...
Faz tanto tempo, e poucos se importam agora.
Perdida entre os escombros do meu proprio desmonoramento
Procurando soluções para problemas já resolvidos
Vivendo de lamentos e lembranças do que nunca aconteceu
Só queria que soubesse que eu não me esqueci
Meus olhos nunca pararam de chorar por ti, 
E agora partindo, preciso dizer a todos como me sinto
Mesmo que isso chegue a poucos, 
Mas que cheguem a seu destino, 
Que cumpra um proposito de avisar as novas almas
Para não deixarem ir aqueles que queremos
Os momentos perfeitos que pareciam não ser nada
Essas mãos não são minhas, esse coração não é meu
Eu estou indo embora agora,
Minha alma limpa, minha bagagem vazia, estou bem
Apenas eu...


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