14 de out. de 2011
Um verdadeiro amigo...
Um Verdadeiro Amigo - Emanuelle Nicoly
para Lucas Vieira
Por muito tempo estive correndo por ruas claras,
sem conseguir enxergar nada.
Incertezas e inseguranças dominando a minha vida.
Foi um longo dia de verão aquele.
Forçando minha mente a lembrar-se de um passado distante...
Como podemos nos degradar tanto assim?
Você foi o meu sol por muito tempo.
Eramos crianças felizes.
O pensamento de sermos únicos ainda existe.
O não que sempre saia da minha boca, impedia o sim.
As verdades negadas até pouco tempo, agora reveladas.
O sentimento mudou, junto com a vida.
Não diga que se esqueceu. Eu nunca esquecerei.
A distancia sempre nos separando,
mas a amizade nos unindo cada vez mais
Ainda posso ouvir você dizendo aquelas palavras...
Aquelas que me mostraram um mundo novo.
E nossa ruas se cruzarão por mais centenas de vezes...
Por que você foi aquele que me salvou de mim mesma.
A flor em pedaços caída no chão
me contou histórias de futuros que não existem mais.
Nós mudamos, nosso futuros mudaram
Mas a nossa amizade vai ser eterna.
12 de out. de 2011
Fato - Antiguidade de 01/02/2007
FATO - Emanuelle Nicoly
Meu nome não sei qual é.
De tudo me esqueci,
não do que já aprendi.
Sei por exemplo
que 2 + 2 são 4,
Mas isso é Fato!
Então relato.
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11 de out. de 2011
Sonho (In)Perfeito
Sonho (In)Perfeito - Emanuelle Nicoly
Meus olhos cegos e meus ouvidos surdos.
Me iludindo com meus sonhos
Vivendo mentiras de outros mundos.
A realidade se perdeu de mim, ou eu me perdi da realidade
As paredes de vidro ao meu redor estão trincadas
Ameaçando ceder com o mais simples toque
Meu desespero parece loucura
Cicatrizes no meu rosto podem provar
O sangue derramado no tapete é meu
Só meu, não ouse toca-lo, nem prova-lo
Única testemunha daquela loucura
O vento uivante, correndo por caminhos errantes
Vem e me diz a verdade que não quero ouvir
Os sonhos vividos em outros sonhos
Com gosto amargo do perfume em meus lábios
A realidade fugindo de minhas mãos
Relembrando coisas que nunca aconteceram
Conversando com aqueles que já padeceram
Ilusões vem e vão, outra vez passa por mim nessa solidão.
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As paredes de vidro ao meu redor estão trincadas
Ameaçando ceder com o mais simples toque
Meu desespero parece loucura
Cicatrizes no meu rosto podem provar
O sangue derramado no tapete é meu
Só meu, não ouse toca-lo, nem prova-lo
Única testemunha daquela loucura
O vento uivante, correndo por caminhos errantes
Vem e me diz a verdade que não quero ouvir
Os sonhos vividos em outros sonhos
Com gosto amargo do perfume em meus lábios
A realidade fugindo de minhas mãos
Relembrando coisas que nunca aconteceram
Conversando com aqueles que já padeceram
Ilusões vem e vão, outra vez passa por mim nessa solidão.
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6 de out. de 2011
Para seus sonhos
eu estive sufocando dentro dessas paredes de papel
escrevendo meus pensamentos, tormentos ao léu
como selvagens leõs enjaulados em busca de sangue
tenho veneno na lingua, tem gosto de você...
Aguá salgada escorre dos meus olhos, chame-me
Hipinotizada pelo horror da realidade, livre-me
Tem todas essas pessoas que você persegue
Pensam ser real, mas o que real é?
Esses buracos no meio do nada
A minha memoria lapidada
O dia foi longo
Eu estive aqui, alguém me viu?
Essa mentira realmente existiu?
A vida foi curta
por Emanuelle Nicoly ;D
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